Abro as janelas
Dos meus devaneios
Encontro o sussurro
Do vento absoluto
Suspiro em sintonia
E ele entoa
Em coro de anjos:
Minha poeta!... Minha poeta!...
Faz de mim, tempo,
O tempo que quiseres
Sou todo o meu tempo
Com todo o teu tempo
No verso de tua boca
O sussurro de teus lábios
misturado ao ritmado assobio
Leve. Teu. Orfeu.
Minha poeta! Minha poeta...
Devaneios e saudades
Vento exótico, erótico,
entretanto,
sagradamente angelical.
Vem vento... vem vento...
Sopra tua poesia sagrada
No meu sangue e ouvido
Unge-me com teu mel
Vento com mel
Vento do céu
Poeta do mundo
Poeta ao léu!
Rose de Castro
Escritora; Ghost Writer e Poeta
Um poema diáfano, vivo, farfalhante como as asas dum querubim a recitar apócrifos apaixonados ao coração, num sortilégio apenas traduzível para nós, amantes do belo e bom! Um beijo do Mano d'Armas, sempre contigo mesmo distante.
ResponderExcluirUma escrita bela e cheia de encantos.
ResponderExcluirUm espaço rosa e FELIZ.
Adorei lhe visitar, hoje.
Abraços