quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Letras e Poesias: Devaneios Poéticos

Letras e Poesias: Devaneios Poéticos: "Abro as janelas Dos meus devaneios Encontro o sussurro Do vento absoluto Suspiro em sintonia E ele entoa Em coro de anjos: Minha poeta!...."

Devaneios Poéticos




Abro as janelas
Dos meus devaneios
Encontro o sussurro
Do vento absoluto
Suspiro em sintonia
E ele entoa
Em coro de anjos:

Minha poeta!... Minha poeta!...

Faz de mim, tempo,
O tempo que quiseres
Sou todo o meu tempo
Com todo o teu tempo
No verso de tua boca

O sussurro de teus lábios
misturado ao ritmado assobio
Leve. Teu. Orfeu.

Minha poeta! Minha poeta...

Devaneios e saudades
Vento exótico, erótico,
entretanto,
sagradamente angelical.

Vem vento... vem vento...
Sopra tua poesia sagrada
No meu sangue e ouvido
Unge-me com teu mel

Vento com mel
Vento do céu
Poeta do mundo
Poeta ao léu!

Rose de Castro
Escritora; Ghost Writer e Poeta



terça-feira, 10 de agosto de 2010

Poesia Asexuada



Poesia Asexuada

minha poesia

sem terno e gravata

sem sapato alto e blusa decotada

poesia reproduzida sem gêmetas

clones de sua progenitora

pode ter cabelo cor de nuvem

ser criança na calçada

sexo obtuso

carreta desgovernada

axexuada, também chamada de transexuada

nem rosto de mulher

tampouco corpo de homem

estrela do mar

regenera-se solitária

núcleo que divide-se em vários núcleos

óvulo reproduzido sem fecundação

rótulo não identicado



percorre os bordéis

com um tango depravado

aberração da natureza

entra na igreja

e faz-se anjo

sobe os montes

seu nome é Deus



tocam as trombetas

letras colhidas no santuário

onde residem os querubins



poema de todos

letras diversar e dispersas

rimas etéreas

minha poesia não tem casa

ela é construída

sem cimento nem tijolo

sem pai nem mãe, parte!...



vai pro mundo

contando sua estória...


PS: Esta poesia é a descrição de uma ghost writer elaborando poesias para outras pessoas
Rose de Castro

Escritora. Ghost Writer e Poeta



quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

GEMIDOS DE PAIXÃO

Gemidos de Paixão
Te suspiro molhada
Te engulo de sentimentos
Eternos
Voa meu coração
Pro outro lado do mundo
E te desejo

Um desejo encoberto de toques
De dedos, de mãos enlouquecidas
Ardentemente apaixonadas

Encontro tua boca
Em meus labirintos
Ruas e ruelas
Tuas bocas em minhas Avenidas
E praças

Um País de castelos de gozos

Invento frases
Para dizer-te
Mas sei que ao olhar-te
Sentirei tamanho prazer
Que te encobrirei em minhas pernas
Esquecerei o mundo, a terra, o planeta, a espera...

Todas as palavras serão inúteis
Meu êxtase contém todas as letras
O gozo que sufoca as palavras
E transformam-se em gemidos loucos

Gemidos de paixão...

Aperto seu rosto em minhas pernas
Num toque suavemente aprisionado

Palavras... que palavras?
Não restará mais nada...

Sexo de letras em palavras de musica
Orquestra sinfônica
No canto de mim
Misturado a musica de ti.

E assim... te amo
E aguardo o teu sinal de fogo


Rose de Castro
A ‘POETA’


segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

COMÉRCIO DE CARBONO



*** Este Artigo foi publicado em 04/09/2003 no site em que eu escrevia. Fiz questão de respostá-lo aqui, para que ao caia no esquecimento.***



""Ainda não oficializada, a compra e venda de carbono está mexendo com muitas empresas brasileiras, pois poderão aumentar suas receitas e melhorar o ambiente. Elas se preparam para participar de um mercado que pode movimentar só no Brasil US$ 300 milhões por ano, de um total estimado de US$ 3 bilhões a US$ 10 bilhões anuais no mundo todo.

Investindo nesses projetos, as empresas ganham o equivalente a cotas de carbono que elas podem continuar a liberar na atmosfera. Essas cotas são chamadas “créditos de carbono”. Essa espécie de “direito de poluir”, está aguardando para entrar em vigor e estava previsto sua aprovação para Agosto, através da assinatura do Protocolo de Quioto, que estipula que os países industrializados terão que reduzir em 5,2% suas emissões no período de 2008 a 2012.

O Brasil será um dos grandes beneficiados com a criação deste mercado mundial com algo que parece absurdo: a poluição atmosférica. A compra e venda desse “produto” – ou seja, o direito de uma nação desenvolvida de poluir o ar em troca de investimentos em energia limpa no Terceiro Mundo. Intitulado de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O sistema criado em 1997, aguarda no nascedouro.

Seu funcionamento é simples: uma empresa poluente que libera na atmosfera grandes quantidades de gás carbônico – um dos agravadores do efeito estufa – pode continuar a poluir se entrar no chamado “comércio”. Ou seja, ELA PAGA PARA QUE UMA EMPRESA DE UM PAÍS EM DESENVOLVIMENTO, como o Brasil, DIMINUA EM SEU LUGAR, AS EMISSÕES DE CO2 por meio de projetos ambientais.

Estes projetos foram criados para estimular a produção de energia limpa, como a solar e a gerada a partir da biomassa, e os que removam carbono da atmosfera. Nesse campo, chamado “seqüestro de carbono”, os principais planos consistem no replantio de florestas que, ao crescer, absorvam CO2, do ar.

O Brasil tem condições de atrair investimentos, pois têm um mercado de capitais sólidos, território e clima para absorção de tecnologias. Possui vantagens em relação aos seus principais rivais: A Índia e a China.

Partindo do principio que o “comércio” só trará benefícios e ainda por cima será um ótimo negócio financeiro para todos, incluindo a salvação do nosso ecossistema, não dá para entender os motivos da protelação da assinatura do Protocolo já que é um benefício extensivo a todos.

As assinaturas para aprovação do projeto, não são suficientes para que comecemos a beneficiar-nos dessa vantagem competitiva. Se a Rússia, dona de 18% das emissões, assinar o documento, teremos como reivindicar as sanções aos membros que infringem a regulamentação.

É tudo tão simples... Por que ninguém presta atenção ao meio-ambiente pedindo socorro?

Socorro!""


Rose de Castro
Ghost Writer e Poeta

Francesas

Francesas

Francesas

Francesas

Quase Divina...

Fui criada beirando a favela
Buscando um Deus verde e amarelo
Pensei que o mundo fosse paralelo
Mas era só pensamento de criança
Disseram-me que eu fosse honesta
Sincera e íntegra
Que cumprisse os mandamentos
Mantive minhas promessas

Mas agora vejo
Que o nome que se dá
para todo meu ilusionismo
Nas altas rodas do submundo
Tem por sinônimo, “otária".

Acharam que eu não fosse soneto
Não precisava de rima
Muito menos “prosa”
Erraram e permanecem no erro
Sou somente carioca

Nada que a criação perfeita
Procure explicação
Inspiração de rua
Poeta de estação
Menina de calçada
Olhos de emoção

Imperfeição de vida
Nada que valha a pena
Neste mundo do vil metal
Onde o rico esmaga o pobre
Com eles, mora o mal

Nem perfeita, nem imperfeita
Apensas uma sonhadora
Que ainda acredita
Que os homens vão mudar...

Quase Divina...


Rose de Castro

Espada Fatal

Olhos postos
Circundando
Simulando
O próximo golpe

Mãos hábeis
Mente brilhante
Inquisição impiedosa
Digo que nem Joana D’Arc
Foi tão posta à prova

Pernas ligeiras
Seguindo sempre a sombra
Punhal em punho
Alvo, seta certeira
Campo de batalha
Mostra o teu mal

Nobre feudal
Horror de guerra
Vence convencido
Espada fatal

Fogueira preparada
Combate e elabora o jogo
Político delinqüente
Subordina o povo

Valente mentiroso
Vence enquanto mente
Sempre enganoso
Nojento e asqueroso
Só assim consegue vencer!

Covarde!

Rose de Castro

Escritora Fantasma


Sou uma escritora fantasma ou ghost writer. Elaboro trabalhos literários: Projeto de Monografia, Discursos Personalizados, Textos, Resumo de textos e livros, Revisão, Biografia, Cartas p/qq. ocasião, Poesias para abertura de trabalhos, etc

No coração uma poeta do povo, das ruas, da violência, da fantasia.
Poeta de calçada, de esquina, de criança menina.
Poeta que participa da vida ativa do meu País, cercado de violência e corrupção. Do Rio no contraste do Cristo.

No coração, sou...poeta!

Dois livros lançados:
Grito de Poeta, Ed.do Poeta, 1999.

Brazil E Agora? Litteris Editora
(Bienal Internacional do Rio de Janeiro, 2003)

Vencendo a Depressão - Ainda em fase de revisão

Eis-me:

Não me calarei quando puder
gritar
Não vacilarei quando a hora
for pra guerrear
Eis-me,
enquanto existir a Poeta
O show vai continuar
Até que todos os aplausos
se calem
E eu vire palavras
ao léu
No céu, gritarei!

Eis-me

Rose de Castro
A 'POETA'
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