quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Devaneios Poéticos




Abro as janelas
Dos meus devaneios
Encontro o sussurro
Do vento absoluto
Suspiro em sintonia
E ele entoa
Em coro de anjos:

Minha poeta!... Minha poeta!...

Faz de mim, tempo,
O tempo que quiseres
Sou todo o meu tempo
Com todo o teu tempo
No verso de tua boca

O sussurro de teus lábios
misturado ao ritmado assobio
Leve. Teu. Orfeu.

Minha poeta! Minha poeta...

Devaneios e saudades
Vento exótico, erótico,
entretanto,
sagradamente angelical.

Vem vento... vem vento...
Sopra tua poesia sagrada
No meu sangue e ouvido
Unge-me com teu mel

Vento com mel
Vento do céu
Poeta do mundo
Poeta ao léu!

Rose de Castro
Escritora; Ghost Writer e Poeta



2 comentários:

  1. Um poema diáfano, vivo, farfalhante como as asas dum querubim a recitar apócrifos apaixonados ao coração, num sortilégio apenas traduzível para nós, amantes do belo e bom! Um beijo do Mano d'Armas, sempre contigo mesmo distante.

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  2. Uma escrita bela e cheia de encantos.
    Um espaço rosa e FELIZ.
    Adorei lhe visitar, hoje.
    Abraços

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